sexta-feira, 28 de junho de 2013

Nascimento


Era um domingo, dois dias antes sua mãe já sentia as dores das contrações, e após a internação as 9:30 da manhã ele nasceu as 14 horas e 10 minutos do dia 26 de maio do ano de 2013. Nasceu com o cordão enrolado no pescoço, mas logo a médica resolveu o problema e ele pode chorar, como quem anuncia sua tão esperada chegada, logo foi posto próximo do papai e da mamãe para nos conhecer, olhos esbugalhados, corpo peludinho e inchado, ou seja, lindo!

Respeito aqueles que escolhem por não ter filhos, mas dentro das coisas que sinto, e hoje mais do que nunca, afirmo que ninguém atinge a plenitude sem gerar a vida, não basta plantar uma árvore, menos ainda escrever um livro. Só termina completo aquele que gerou.

Muitas vezes me falaram que os sentimentos vividos pelo nascimento de um filho são inexplicáveis e incomparáveis, hoje eu entendo e concordo, porem também não saberia explicar.

Hoje sei de fato o que é amor, dor, saudade, medo, ansiedade, insegurança, alegria, desespero, medo, e todos os outros sentimentos que agora não me lembro. Em apenas 2 dias senti todos esses no seu mais alto grau. Sinto que ter um filho é se dar, é uma parte de você que esta naquela outra pessoa e lá ficará, quando se faz ausente, distante, não há como se acalmar, você se sente incompleto, é como de um momento para o outro faltar um pedaço e tenham certeza jamais existirá pedaço de maior valor que o pedaço de nós mesmo que é um filho.

Quando me perguntarem como me sinto, direi apelas que me sinto pleno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário