sexta-feira, 28 de junho de 2013
1º mês
Completou seu primeiro mês, teve que ficar sem visitas nas primeiras duas semanas, devido a suspeita de um vírus safado, mas não deu em nada e esta firme e forme, já ganhou um quilo, esta engordando, e ficando bochechudinho, há quem diga que não parece mais comigo, e sim com sua mãe, mas o nariz é meu e não há como negar!
O dia 26 de Junho, dia que completou um mês de vida foi conturbado, a mamãe esta com uma das mamas empedrada e por isso sente dores, mas o outro esta sadio e ele tem como se alimentar, logo ela vai estar bem e vamos curtir nosso pequeno sem preocupações.
Ele já reage e se acalma com a minha voz, e esse mês ouviu sua primeira poesia, O Elefante do Drummond, gosta muito de ficar olhando o quadro The Hug do Romero Britto que fica na sala, e também presta atenção na televisão, provavelmente pelas cores.
Ainda não dorme em seu quarto, muito menos em seu berço, segue dormindo no carrinho no mesmo quarto que eu e a mamãe, mas logo vamos corrigir isso.
Eu dou banho e troco suas fraldas sem problemas, só não tenho muita prática pra escolher as roupas pra vesti-lo, mas vou melhorar.
Ele já passeou bastante, foi várias vezes na casa da Tia Débora e do Tio Luciano, casa dos avós do Taboão, já ficou com a Tia Val, já foi na casa do Tio Daniel, e semana que vem vai a sua primeira festa de criança.
Mês que vem eu volto com mais novidades.
Nascimento
Respeito aqueles que escolhem por não ter filhos, mas dentro das coisas que sinto, e hoje mais do que nunca, afirmo que ninguém atinge a plenitude sem gerar a vida, não basta plantar uma árvore, menos ainda escrever um livro. Só termina completo aquele que gerou.
Muitas vezes me falaram que os sentimentos vividos pelo nascimento de um filho são inexplicáveis e incomparáveis, hoje eu entendo e concordo, porem também não saberia explicar.
Hoje sei de fato o que é amor, dor, saudade, medo, ansiedade, insegurança, alegria, desespero, medo, e todos os outros sentimentos que agora não me lembro. Em apenas 2 dias senti todos esses no seu mais alto grau. Sinto que ter um filho é se dar, é uma parte de você que esta naquela outra pessoa e lá ficará, quando se faz ausente, distante, não há como se acalmar, você se sente incompleto, é como de um momento para o outro faltar um pedaço e tenham certeza jamais existirá pedaço de maior valor que o pedaço de nós mesmo que é um filho.
Quando me perguntarem como me sinto, direi apelas que me sinto pleno.
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